DÚVIDAS
AVALIAÇÃO
A avaliação deste problema é feita através de consulta médica. É necessário realizar uma avaliação do histórico de sintomas e da saúde geral da mulher, assim como avaliar os problemas que a “bexiga caída” está provocando. Além disso, é sempre importante avaliar quais órgãos estão envolvidos no prolapso, seja através de exame físico ou mesmo exames de imagem.
TIPOS DE TRATAMENTO
O tratamento do prolapso vai depender de uma série de fatores identificados e avaliados na consulta médica, assim como através dos exames. Existem tratamentos mais simples, utilizando-se aparelhos ou próteses para manter os órgãos no lugar. Pode-se também associar em casos específicos fisioterapia. E existe também o tratamento cirúrgico, que quando bem indicado e executado, ajudam a restaurar a posição dos órgãos e traz benefícios na saúde geral e qualidade de vida das mulheres!
TRATAMENTO CIRÚRGICO
As cirurgias para tratar a “bexiga caída” podem ser realizadas pela vagina ou pelo abdômen. A escolha da melhor técnica dependerá do histórico e dos resultados de exames que vão identificar o tipo de prolapso de cada paciente.
Um dos grandes desafios no tratamento dos prolapsos é que a principal causa é a fraqueza dos tecidos e ligamentos que dão sustentação ao órgão! Esta situação pode impactar de maneira negativa no resultado do tratamento, pois a reconstrução com tecidos já enfraquecidos predispõe a volta do prolapso! Por conta deste problema, foram desenvolvidos materiais sintéticos (telas) que auxiliam a reforçar os tecidos que estão frágeis e sem resistência para manter os órgãos pélvicos em posição. No entanto, o uso destes materiais (as telas cirúrgicas) deve ser feito após uma criteriosa análise do caso.
Atualmente, com o desenvolvimento tecnológico, é possível realizar a cirurgia de “bexiga caída” tanto por laparoscopia quanto auxiliada por robôs, trazendo benefícios e ajudando na rápida recuperação das pacientes. A cirurgia laparoscópica é aquela onde pequenos orifícios são feitos no abdômen e se realiza a cirurgia por meio de uma micro-câmera que transmite as imagens para uma tela e instrumentos específicos. Já a cirurgia robótica associa as características da cirurgia laparoscópica com uma tecnologia que permite melhor visualização das estruturas, além de maior controle e precisão de instrumentos, potencializando a reconstrução.
Dependendo do caso também, quando há problemas associados como incontinência urinária, é possível realizar a correção em conjunto com o tratamento da “bexiga caída”.